ABSTRACT
Objetivo: Avaliar atividades de autocuidado com a fístula arteriovenosa em renais crônicos. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 60 pacientes em unidade de diálise no Nordeste Brasileiro, de setembro a outubro de 2018. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e analisados através de estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (Parecer nº 233.953/13). Resultados: Os cuidados realizados frequentemente foram: não permitir a verificação da pressão arterial (71,7%), administração de medicamentos e a coleta de sangue no membro da fístula (71,6%), realizar higiene do membro da fistula (68,4%) e evitar carregar peso (68,3%). Os cuidados menos referidos foram: colocar compressa morna no dia anterior à hemodiálise (30,0%) e fazer exercícios de preensão com bola de borracha (15%). Conclusão: O conhecimento dos pacientes quanto às atividades de autocuidado com a fístula arteriovenosa foi considerado insuficiente, ao evidenciar maior preocupação ante a possibilidade de procedimentos clínicos realizados no braço da fístula, seguidos da higiene e sobrecarga no membro. Estes dados reforçam a importância do planejamento das atividades educativas de forma criativa e permanente pelos profissionais de saúde direcionadas para este público e que poderão auxiliar o enfermeiro na priorização das ações. (AU)
Objetivo: Evaluar actividades de autocuidado con fístula arteriovenosa en renales crónicos. Metodología: Un estudio descriptivo, transversal con un enfoque cuantitativo, realizado con 60 pacientes en una unidad de diálisis en el noreste de Brasil, de septiembre a octubre de 2018. Los datos fueron recolectados por médio de entrevistas y analizados mediante estadística descriptiva. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética e Investigación (Opinión nº 233.953/13). Resultados: Los cuidados más frecuentes fueron: no permitir la verificación de la presión arterial (71,7%), la administración de medicamentos y la recolección de sangre en la extremidad de la fístula (71,6%), realizar la higiene de la extremidad de la fístula (68.4%) y evitar cargar peso (68.3%). Los cuidados menos informadas fueron: poner una compresa tibia el día anterior a la hemodiálisis (30.0%) y hacer ejercicios de agarre con pelota de goma (15%). Conclusión: El conocimiento de los pacientes renales crónicos con respecto a las actividades de auto cuidado con fístula arteriovenosa fue insuficiente, y se identificó la actividades más y menos conocida entre los pacientes. Estos datos refuerzan la importancia de las actividades educativas planificadas por profesionales de la salud dirigidas a este público y pueden ayudar a las enfermeras a planificar estas acciones. (AU)
Objective: To evaluate self care activities with arteriovenous fistula in chronic renal patients. Methodology: A descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach, conducted with 60 patients in a dialysis unit in Northeast Brazil, from September to October 2018. Data were collected through interviews and analyzed using descriptive statistics. The study was approved by the Ethics and Research Committee (Opinion nº 233.953/13). Results: The most frequent cares were: not allowing blood pressure verification (71.7%) and medication administration and blood collection in the fistula limb (71.6%), perform fistula limb hygiene with water and antiseptic soap (68.4%) and avoid carrying weight (68.3%). The least reported cares were: putting warm compress on the day before hemodialysis (30.0%) and do pressure exercise with rubber ball (15%). Conclusion: The knowledge of chronic renal patients regarding self care activities with arteriovenous fistula was insufficient, and the most and least known care among patients was identified. These data reinforce the importance of educational activities planned by health professionals aimed at this audience and can assist nurses in planning these actions. (AU)